sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Universitário de Londrina é preso por desmanche de caminhões

Thamiris Geraldini - Redação Bonde 

A Polícia Militar de Arapongas desmantelou, no início da tarde desta quinta-feira (29), uma quadrilha especializada em desmanche de caminhões na cidade de Sabáudia, a 65 km ao oeste de Londrina. Três foram presos em flagrante, incluindo pai e filho, um jovem de 25 anos. O rapaz é estudante de Engenharia Elétrica em uma universidade particular de Londrina.

De acordo com informações da Polícia Civil de Arapongas, o esquema funcionava a partir da aquisição de caminhões roubados. Em seguida, o trio trabalhava no desmanche dos veículos para posterior comercialização das peças. O pai e o filho eram proprietários de lojas de peças usadas nas cidades de Maringá e Apucarana.

"A Polícia Militar flagrou o trio trabalhando no desmanche. Foram encontradas várias peças prontas para comercialização, pelo menos três caminhões estavam em processo de desmanche", afirmou o delegado que conduz a investigação, Paulo Gomes de Souza.

A Polícia Civil deve instaurar inquérito para investigar o caso e identificar as vítimas que tiveram os veículos roubados. Até a tarde desta quinta-feira (29), uma vítima já havia sido identificada, cujo caminhão foi roubado em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

PF cumpre mandados contra pedofilia na internet em Londrina

Samara Rosenberger - Redação Bonde 

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (29), uma operação de combate à pedofilia na internet em Londrina. Três mandados estão sendo cumpridos hoje, sendo que mais 17 estão previstos até meados de novembro.

De acordo com informações preliminares repassadas pelo delegado da PF, Pedro Paulo Figueiredo, em princípio, são mandados de busca e apreensão que podem culminar, inclusive, em prisões. "Não podemos dar mais detalhes a respeito das investigações para não comprometer os desdobramentos", explicou à reportagem do Portal Bonde. Todos os detalhes serão divulgados no próximo mês, ainda conforme ele.

Em junho, a Polícia Federal deflagrou uma operação contra o mesmo crime, intitulada "Moikano". Houve cumprimento de 21 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão no Paraná e outros 13 estados. O objetivo da ação é combater o compartilhamento de arquivos de abuso sexual de crianças e adolescentes. As investigações começaram em abril de 2014.

Segundo a PF, o grupo investigado trocava informações de como abordar e persuadir crianças e adolescentes. Os suspeitos espalhavam fotos e vídeos das vítimas pela rede. Eles devem ser autuados por armazenamento e compartilhamento de arquivos com conteúdo pornográfico infanto-juvenil. Se as suspeitas de abusos forem confirmadas, também poderão responder por estupro de vulnerável.

Advogado de Londrina é investigado por enriquecimento ilícito

Marco Feltrin - Redação Bonde 

O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito civil para apurar suposto enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário causado pelo advogado londrinense Bruno Valverde, professor da Universidade Federal de Rondônia, campus Guajará-Mirim.

Segundo a Procuradoria da República no estado de Rondônia, ele teria violado o contrato de exclusividade que possui junto à universidade federal ao pedir licença remunerada do cargo para cursar doutorado e, ainda assim, atuar como advogado no interior de São Paulo.

Bruno defendeu um homem chamado Jaime Chumacero Junior, de Guajará-Mirim (RO), preso em Mairinque (SP) acusado de falsidade ideológica por usar o CRM de outros médicos e ser contratado por empresas que prestam serviço a prefeituras.

O procurador Daniel Luis Dalberto juntou aos autos uma entrevista concedida pelo advogado londrinense a uma afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo para comprovar que ele estava exercendo a profissão enquanto licenciado para cursar doutorado na Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp).

Reprodução
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"Jaime é médico formado na Bolívia e está cursando agora a revalidação em uma faculdade brasileira para obter o CRM brasileiro", disse Bruno em entrevista que pode ser conferida aqui.

Caso seja condenado por ato de improbidade administrativa, Valverde pode perder a função pública, ter decretada a indisponibilidade de bens e ser obrigado a ressarcir o erário.

Antissepsia
Bruno Valverde foi um dos investigados na Operação Antissepsia, deflagrada pelo Gaeco em maio de 2011 em Londrina para apurar cobrança de propina em convênios estabelecidos entre a prefeitura e Oscips que prestavam serviços na área da saúde.

De acordo com o Ministério Público Valverde era presidente do Instituto Atlântico e liderava o 'núcleo criminoso' criado para firmar contratos com o município.

"Bruno Valverde constatou que os meios para conseguir o próprio enriquecimento ilícito com as Parcerias estabelecidas com o Poder Público, dependeria de oferecer/prometer vantagens indevidas a agentes públicos e terceiros que pudessem auxiliar na escolha do Instituto Atlântico, além, conforme apurou-se, de futuramente simular despesas vinculadas aos serviços a serem contratados, através, sobretudo, de falsas notas fiscais, que permitissem a apropriação de dinheiro público e, consequentemente, o repasse de parte dele para os comparsas que viessem a auxiliá-lo", diz trecho da ação civil pública proposta pelo Ministério Público.

A defesa de Valverde alegou à época que ele foi coagido a pagar R$ 300 mil ao então prefeito Barbosa Neto para ser escolhido para executar os programas na área da Saúde. O ex-prefeito nega.

Em 2013, os sócios do Instituto Atlântico foram condenados pela 2ª Vara da Fazenda Pública a devolver R$ 6,1 milhões à Prefeitura de Londrina por três convênios firmados entre as partes em 2010.

O advogado informou que ainda não foi notificado e não teve acesso ao inquérito.

SKY é multada em R$ 234 mil por cobranças indevidas em Londrina

Redação Bonde 

O Núcleo de Proteção ao Consumidor (Procon) de Londrina multou a operadora de TV a cabo SKY em R$ 234 mil por cobrança indevida de valores sem devolução aos clientes.

Um processo administrativo foi aberto com base na reclamação de três clientes. Um deles detalhou ter solicitado o cancelamento do serviço devido às constantes interrupções de sinal. Os pagamentos eram lançados diretamente na fatura do cartão de crédito e, mesmo após o cancelamento, foram cobradas outras três mensalidades, sendo que apenas duas foram ressarcidas.

Outros consumidor relata ter assinado o serviço e, depois de aguardar pela instalação sem sucesso, foi orientado a aguardar mais um tempo para que fosse marcada uma nova data.Insatisfeito com a demora, o consumidor pediu o cancelamento do serviço e a restituição do valor pago na primeira mensalidade, o que não ocorreu.

No terceiro caso, a consumidora adquiriu um pacote com débito automático em conta corrente. No entanto, nas duas primeiras mensalidades, foi cobrado um pacote extra que ela não havia contratado.

A consumidora entrou em contato com o fornecedor e foi informada que o valor era referente à visita de técnicos do fornecedor junto à sua residência caso houvesse alguma ocorrência. A consumidora, diante disso, comunicou que só gostaria que a cobrança fosse efetuada após existir de fato alguma ocorrência, sendo informada por uma das atendentes do fornecedor que o ressarcimento do valor seria efetuado no próximo mês, o que não ocorreu.

O fornecedor não apresentou resposta junto ao Procon em nenhum dos casos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Notícia falsa sobre print de tela do WhatsApp se espalha; entenda

Redação Bonde 

Começou a circular em redes sociais na noite de segunda-feira (26) uma informação de que uma nova atualização no aplicativo de mensagens WhatsApp vai notificar usuários quando houver captura de imagem da tela (print).

Esta informação, no entanto, é falsa, e foi espalhada inicialmente em um site chamado "Portal Atualizado".

Reprodução
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A notícia causou alvoroço em vários internautas, que passaram a criticar a medida, dizendo até que apagaria o aplicativo.

O recurso que proíbe o print de tela existe no Snapchat, outro aplicativo de mensagens, mas por um motivo óbvio: ele apaga suas fotos em até 24 horas e não permite compartilhar com outros o que você recebe.

No caso do WhatsApp, há inclusive a opção de guardar todo seu histórico por meio de backup no Google Drive, além de armazenar no próprio aplicativo.

Oi, Vivo, Tim e Claro são processadas por cortar internet após franquia

Agência Brasil 

O Ministério da Justiça abriu processos administrativos contra as empresas de telefonia móvel Oi, Vivo, Tim e Claro para investigar como as operadoras adotaram as mudanças no modelo de serviços de acesso à internet pelo celular.

As empresas passaram a adotar, no ano passado, um modelo no qual, quando o cliente usa todo o pacote de internet móvel que foi contratado, ele tem o serviço de navegação suspenso e é preciso pagar um valor adicional para continuar navegando na internet.



Anteriormente, quando a franquia chegava ao fim, a velocidade de navegação era reduzida, mas o usuário não tinha que pagar a mais.

Os despachos foram publicados nesta quarta (28) no Diário Oficial da União. A investigação é coordenada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculado à Secretaria Nacional do Consumidor.

O órgão verificou possíveis indícios de violações às normas de defesa do consumidor, como falha no dever de informação, descumprimento de oferta e ofensa à publicidade feita ao longo dos anos.

Segundo o ministério, quando as empresas forem notificadas, terão o prazo de dez dias para apresentarem defesa. Se condenadas, podem ser multadas em mais de R$ 8 milhões.

Procurada pela Agência Brasil, a Claro informou que não foi notificada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. "Somente após o recebimento e análise da notificação, a operadora poderá emitir um parecer e tomar as providências cabíveis."

A Oi disse que não teve acesso aos documentos que fazem parte do processo instaurado pelo órgão do governo. A Telefônica Vivo informou que atende a regulamentação em vigor, respeita a lei e os contratos com seus clientes e é desta forma que está atuando no caso do bloqueio de internet.

"A empresa age de forma sempre transparente com seus clientes e os mantém sempre informados, com a devida antecedência, acerca de todas as medidas que venham a afetá-los", informou a Vivo, em nota.

A TIM ainda não se manifestou.